terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Rir ou não rir, eis a questão

Hoje me perguntaram porque faço piadas comigo ou com o fato de ser cadeirante. Respondi com outra pergunta: por que não fazer?

Não vejo o menor problema em rir dos nossos problemas. Sejam eles maiores ou menores do que os dos outros. Problemas todo mundo tem, o que muda é a maneira com que lidamos com eles. Eu os trato assim, no riso. Se isso magoa ou entristece alguém, aí o problema já não é mais meu.

Costumo dividir os problemas em dois simples grupos: os resolvíveis e os não resolvíveis. Se forem do primeiro grupo, ótimo. Ache a solução e corra atrás dela. Agora se forem do segundo grupo, paciência. Afinal, se não há remédio, remediado está. Seja uma doença terminal, uma morte ou uma tragédia causada pela natureza. Acontece, não adianta, problemas surgem para todos e não cabe a ninguém compará-los um com o outro. Deus dá a cruz conforme o peso que cada um aguenta. 

Agora uma coisa eu te garanto, se lamentar por um problema não vai te ajudar em absolutamente nada. Na pior das hipóteses só vai te trazer mais problemas e fazer com que as pessoas se afastem de você, te deixando isolada justamente quando você mais precisa delas.

Ninguém gosta de problemas, ainda mais se forem dos outros. Portanto lide com eles, os aceite, aprenda e só os contem pra quem realmente possa te ajudar. Caso contrário, apenas faça piada.

Feliz 2015!

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