segunda-feira, 3 de novembro de 2014

O xixi da discórdia

Um vizinho acaba de me fazer uma reclamação, disse ele que era um absurdo e uma completa falta de respeito eu deixar o meu cachorro fazer xixi, pasmem, numa ÁRVORE. Tal árvore não pertencia a casa de alguém, era em um canteiro público, no meio da rua e longe de onde circulam os pedestres. Porém, tal cidadão, o qual julgo ser extremamente preocupado com o meio ambiente, alegou que a urina mega, ultra, power, master poderosa do cachorro mata toda a grama e também as árvores (agora sabemos quem são os responsáveis pelo desmatamento mundo afora)

Aproveitando a revolta e a chance de criar confusão, tal sujeito alegou que estava cansado de pisar no cocô do meu cachorro, que segundo ele, nós deixávamos todos os dias e pela rua inteira. O problema é que JAMAIS deixamos o cocô na calçada, na grama ou em qualquer lugar. Sempre saímos com um saco plástico para recolher. Saco que aliás deu vontade de enfiar goela abaixo do cidadão desocupado que passa as manhãs contando quantas mijadas e cagadas os cachorros da rua fazem. Aliás, por vezes recolhemos os cocôs até de outros cachorros cujos donos infelizmente não tem o mesmo hábito.

Eu concordo que ninguém é obrigado a aturar cocô de cachorro na rua, nem quem ama cachorro gosta disso. Por isso, aproveito o tema para sugerir ao glorioso cidadão que se dirija a câmara municipal e faça uma reclamação sobre isso, inclusive que deixe a dica para que os vereadores criem leis, uma que multe quem deixa os dejetos nas ruas e outra para que implementem lixeiras e pontos de distribuição de sacos plásticos para incentivar quem ainda não tem o hábito de recolher. Garanto que fazendo isso ele será bem mais útil do que ficar batendo boca e vigiando os donos de cães ruas afora.

Em Porto Alegre já é possível encontrar pontos de distribuição de sacos plásticos.

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