segunda-feira, 12 de março de 2012

Prova, prova e mais provas

UFA! Foi, acabou! Após meses estudando, ontem finalmente chegou o dia da prova do Senado. Finalmente é modo de dizer, na verdade eu gostaria mesmo é que a prova fosse realizada daqui a no mínimo mais uns 3, 4 meses. Assim, quem sabe, eu teria tempo de ver toda a matéria prevista no edital. Matéria aliás que em determinados momentos da prova me deu raiva, muita raiva. 

Meu domingo começou cedo, mais precisamente às 6h estava acordando para fazer a primeira prova do dia, do nível médio. Prova "tranquila", na medida do possível. Com a maioria das questões sobre temas que eu já havia estudado, fiz sem maiores problemas. Terminei pouco antes das 13h. Breve pausa para comer alguma coisa e voltar, às 14h, para a segunda parte do dia, a prova de nível superior para o cargo de jornalista. Quantas vagas? Uma, apenas uma, mas como me disseram, eu não precisaria de nenhuma vaga a mais.

Esperava uma prova recheada de questões sobre a história do jornalismo no Brasil, no mundo. Sobre teorias, atualidades e discussões para o futuro da profissão. Mas também esperava algumas questões relacionadas com política, com o Senado, com a nossa Constituição Federal e o Regimento Interno da Casa. Só em sonho mesmo. Ao começar a ler as questões logo percebi o rumo que a prova tomaria.

E não é que eu acertei. O Grito é uma novela de Jorge Andrade.

Questões como a exemplificada acima me tiraram o pouco de bom senso e discernimento que naquela altura do campeonato ainda me restava. Fala sério! Dias Gomes? Talvez a minha avó, noveleira de plantão, soubesse mais do que eu sobre o tema. Ok, o cara era membro da Academia Brasileira de Letras (Sim! Após a prova eu pesquisei sobre o dito cujo), mas eu, nem no mais absurdo sonho, pensaria em estudá-lo antes. 

Paciência, faz parte do processo, mas acredito que para o cargo de jornalista, ainda não vai ser desta vez que farei a assessoria do Sarney. Sem problemas, bola pra frente e como sempre digo, Deus sabe o que faz e principalmente, quando faz.

Obs.: Sobre a ajuda dos fiscais, desta vez sem erros. Embora ao ter que passar a limpo a redação, o fiscal tenha me dito que a sua letra era muito feia e preferia que eu mesmo a transcrevesse. Pois é, e lá fui eu, com minha tetraplegia, passar a redação para o gabarito oficial. Daí-me paciência Senhor, muita paciência.

"When we pray, God hears more than we say, He answers more than we ask, He gives more than we imagine, but in His own time, in His own way. So keep faith."

Na vitrola:

3 comentários:

Amanda disse...

Olá, esbarrei no seu blog e de cara achei super legal...cara tenho que te parabenizar, sou uma "andante" rsrsrs, na verdade não tenho nenhuma necessidade especial, mas as vezes fico reclamando da vida...noooosssa que vergonhaaaaaa...me senti um nada, perto de vc,tenho que admitir, que meus problemas não são problemas...e se vale alguma coisa, vc me inspira a querer continuar e quando bate aquela vontade de mandar todo mundo a merda, com o perdão da palavra, eu lembro de vc e de tudo que vc enfrentou e tem que enfrentar, puxa vc é o meu herói...Vc é um exemplo de perserverança...Parabéns !!!

Fábio Grando disse...

Olá Amanda. Longe de mim ter intenção de ser tudo isso hehehe, mas se no fim estou ajudando, é o que vale. Fico feliz que seja assim e muito agradecido pelas palavras e por seguir o blog ;) Bjãoo

klissia disse...

Oi, Fábio!
Incrível como admiro alguém sem mesmo conhecer. Você é uma pessoa de mta garra e perseverança e, assim como a colega do comentário anterior, também me espelho na sua luta. Às vezes lembro do seu blog e venho aqui ver as novidades! hahaha
Desejo toda a sorte do mundo para vc e que a gente passe em um concurso em breve!
Ahhh... se algum dia eu for fiscal de prova (já fui mtas vezes aqui em bsb), vou tentar nao errar tanto! beijo, klissia.