Entra ano sai ano e as coisas por aqui parecem jamais mudar. Os relatos de pessoas que passaram por dificuldades em relação a acessibilidade e a falta de respeito nestas férias foram assustadores. Escutei coisas não somente de deficientes, mas também de pessoas que viajaram com idosos e com crianças. O problema é que a palavra acessibilidade ficou "presa" aos deficientes e grande parte das pessoas não percebe a amplitude dos benefícios de se ter uma cidade acessível.
Para contrastar e tentar disseminar um pouco mais esta ideia da inclusão, segue abaixo uma cartilha que recebi da Fundação do Banco do Brasil. O material trata mais especificamente da inclusão digital, mas traz informações úteis e de fácil entendimento sobre alguns detalhes interessantes na relação diária com um deficiente físico. Realmente vale a leitura, ela é curta, tem apenas 19 páginas e contém inúmeras ilustrações.
Por exemplo, você já parou para pensar em como seria um banheiro completamente acessível para todas as deficiências?
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Algumas tabelas chamam atenção. Eu por exemplo, apesar de ler quase que diariamente que no Brasil somos mais de 25 milhões de deficientes, ainda me espanto com tal número. Afinal isso representa aproximadamente 15% da população brasileira. Além de dicas de como se construir áreas acessiveis, a cartilha também da dicas interessantes que podem ajudar no relacionamento com os deficientes. Admiro e acho importante as pessoas que oferecem ajuda, porém, é importante saber aceitar quando tal ajuda é negada e não levar isso para o lado pessoal. Lembre-se sempre que para ajudar é preciso saber ajudar, caso contrário a situação que já é difícil pode se tornar ainda pior.
Acesse a cartilha na íntegra:
"A experiência da deficiência não pertence apenas ao universo do inesperado, é algo que faz parte da vida de uma grande quantidade de pessoas"
Na vitrola:
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