sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Cadê a educação?

Opa, eu juro que fico até ansioso para escrever sobre coisas positivas voltadas para a acessibilidade. O problema, é que os casos que vejo são na grande maioria de problemas e não de soluções. O que fazer? Só resta denunciar e continuar divulgando. Quem sabe algum dia as coisas mudam.

Desta vez, recebi as fotos de dois amigos. O primeiro caso foi enviado pelo Leonardo Alencar, também cadeirante que conheci ainda quando estava internado no Sarah em 2009. A foto foi tirada pelo Leonardo na Ford do Taquari, na subida do Colorado próximo a Sobradinho no Distrito Federal.

O carro de test-drive, da própria empresa, o que não justifica, estava há dias estacionado na vaga reservada para deficientes. Leonardo contou ainda que chegou a ir na concessionária para comprar um carro, mas ao ver o desrespeito, desistiu. Segundo ele, ao questionar o vendedor sobre a situação, ouviu o seguinte: "Se você quiser eu falo com o gerente para poder retirar o carro da vaga". Como é? Se a gente quiser? Que absurdo, é claro que a gente quer. Infelizmente, é bem assim que acontece. Eles poderiam até ter retirado o veículo da vaga, mas com certeza no dia seguinte, lá estaria ele novamente no local reservado.

O outro caso recebi do amigo Hugo Santarem, também em Brasília. O carro estacionado, aparentemente em uma vaga reservada. Não da pra saber por não ser possível ver a pintura no chão, mas com certeza ele está bloqueando uma rampa de acesso. A julgar pelo desenho enorme na porta, demonstrando ser uma entrada para deficientes.

Lamentável, mas infelizmente muito comum. Se saírmos a procura de casos de desrespeito como esses, em um dia seria possível fotografar centenas. Mas de quem é a culpa? Acredito ser principalmente das pessoas pela falta de respeito e da ausência de fiscalização para multar e/ou rebocar os infratores. Só nos resta esperar pela boa vontade do povo em mudar as atitudes. Ainda bem que já estou sentado para esperar.

"Nesta vida, nem sempre podemos fazer coisas grandes. Mas podemos fazer coisas pequenas com grande amor."
Madre Teresa
Na vitrola:

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