quarta-feira, 7 de abril de 2010

Acessibilidade

Olá, qualquer hora dessas pretendo fazer um vídeo ou bater algumas fotos mostrando como é difícil sair de casa com uma cadeira de rodas, ou se você tem qualquer outro tipo de necessidade especial. Se estiver chovendo então, esqueça, se no seco jé é difícil com chuva se torna quase impossível.

Se em Brasília, capital do país é complicado, imagino como deve ser em cidades menores, com menos estrutura. Afinal por mais que a cada dia as pessoas prestem mais atenção e respeitem o direito de todos de ir e vir, ainda estamos muito longe do ideal.

Certa vez ao debater com uma pessoa sobre o acessibilidade em um determinado comércio, a síndica do prédio disse não haver necessidade de construir rampas, pois segundo ela, eram raros os cadeirantes que frequentavam o comércio, mas pergunto: São raros os cadeirantes que frenquentam o local por não ter acesso ou não tem acesso porque são raros os cadeirantes?

Eu já deixei de ir a inúmeros lugares, já deixei de fazer cursos, de sair com os amigos, tudo por saber que nesses locais não teria acessibilidade. Pelo menos pra mim, já se tornou fácil conviver com a cadeira, o difícil é conviver com a falta de sensibilidade e muitas vezes de respeito.

Teatro

Galera, no próximo domingo, dia 11, às 20h, a cia de comédia Os Fantásticos fará nova apresentação para a campanha, com direito a funk do Bora, Fabito! Os ingressos já podem ser adquiridos no Sesi de Taguatinga Norte. Clique na imagem abaixo e confira um trechinho da peça, com a incrível participação da banda Bródiz:


2 comentários:

Gi disse...

Sabe, eu nunca andei em cadeira de rodas então realmente não imagino como deve ser... Um saco não ter rampas!
Agora eu tenho certeza que só não tem mais cadeirante frequentando pq não tem rampa mesmo.
É ignorancia pensar o contrário. Mesmo pq rampas não beneficiam só cadeirantes. Tenho uma tia deficiente mental e para ela é mais difícil quando tem escadas saca??
A mesma coisa com idosos e grávidas.
Rampa é garantia de acesso e locomoção pra muuuuita gente.
E uma hora vai ter que mudar. Muito triste a lentidão desse processo.

Juliana Medeiros disse...

Interessante que as pessoas pensem que tem pouca gente com alguma deficiência. Na verdade, os censos comprovam que a maioria não consegue sair de casa. Se for muito pobre então, está condenado a ficar preso em função de sua dificuldade de locomoção. Uma pena... nosso país pode fazer esses ajustes. Falta vontade política.